Pela primeira vez, a Coreia do Norte admitiu que um cidadão do país possa estar infectado pelo novo coronavírus, a informação foi avançada neste domingo (26) pelo regime, o que levou o líder norte-coreano Kim Jong-un, a decretar estado de emergência, e o isolamento da cidade de Kaesong, na sua fronteira com o Sul.
A Coreia do Norte estava na lista dos países sem casos positivos ou suspeitos da doença, o que veio a mudar com o anúncio de uma suspeita da doença em um cidadão nacional. Com o ocorrido, a Coreia do Norte declara “emergência sanitária máxima”.
O cidadão norte-coreano em destaque, estava residindo na Coreia do Sul já há três anos, mas na semana passada regressou à Corea do Norte atravessando ilegalmente a fronteira militarizada que separa os dois países, segundo anunciou a agência estatal norte-coreana KCNA.
Após feito os testes, o indivíduo foi posto em quarentena pois o seu resultado foi incerto, sendo assim as autoridades isolaram as pessoas que tiveram contacto com o mesmo de modos à testá-las.
Kim Jong-un, presidente norte-coreano reuniu com a direção do Partido dos Trabalhadores, e foi decidido que a cidade de Kaesong será completamente bloqueada, e serão colocados em isolamento os diferentes distritos da província limítrofe do sul. Kim decretou “emergência máxima” devido à pandemia de Covid-19, após o “estado de emergência contra a epidemia” na Coreia do Norte, por questão de segurança e impedir a possível expansão do vírus.
Apesar da Corea do Norte confirmar a infecção pelo novo coronavirus, a Coreia do Sul duvida da veracidade da informação e garante que o homem em questão não está infectado.
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