Sob investigação de corrupção Jacob Zuma diz que prefere ser preso do que depor

Jacob Zuma
Jacob Zuma

O ex-presidente da África do Sul, Jacob Zuma, afirmou recentemente por meio de um comunicado divulgado pela imprensa nesta segunda-feira (01) de Janeiro, que prefere ser preso ao depor no meio de difamações e acusações falsas feitas contra si. 

Tal como fez durante o ‘apartheid’, o ex-chefe do estado sul africano pretende não obedecer a decisão do Tribunal Constitucional que o obrigou recentemente a comparecer perante a comissão de inquérito liderado pelo juiz Raymond Zondo, defendendo que a justiça na África do Sul está igual ao passado governo do ‘apartheid’.

“Isto evoca memórias de como o governo do ‘apartheid’ aprovou a Lei 37 de Emenda às Leis Gerais, em 1963, que introduziu uma nova cláusula de detenção por tempo indeterminado destinada especificamente a ser usada contra o então líder do PAC, Robert Sobukwe”, Começou dizendo Jacob.

Zuma acrescentou ainda que diante desta situação não vê outra saída se não desafiar a justiça por não concordar com às decisões tomadas pelos mesmos. 

” Sobukwe foi especificamente alvo da sua postura ideológica sobre a libertação. Eu, por outro lado sou alvo de propaganda, difamação e acusações falsas contra mim pela minha posição sobre a transformação deste país e a sua economia. Nessas circunstâncias, não tenho outra alternativa a não ser desafiar a injustiça como o fiz contra o governo do ‘apartheid’. Estou novamente preparado para ir para a prisão para defender os direitos constitucionais pelos quais lutei pessoalmente e para cumprir qualquer pena de prisão que este governo eleito democraticamente considere adequada como parte da agenda de leis especiais e diferentes para Zuma”, disse Jocab