O corpo de Antónia Paulo Feijó, de 46 anos de idade, professora do ensino geral, dada como desaparecida desde o dia 02 do corrente mês, foi encontrada carbonizada no interior de uma fossa no primeiro dia da semana domingo (09), num terreno abandonado nos arredores do Zango I, município de Viana, em Luanda.
Segundo noticiou o Novo Jornal, o corpo da professora, foi encontrado numa zona de mato e removido do local depois do alerta ter sido dado ainda ao início da manhã deste domingo por crianças que jogavam à bola próximo do local em que o cadáver encontrava-se em estado de decomposição.
Os relatos de raptos seguidos de assassinatos na cidade de Luanda tem crescido nos últimos tempos, e desta vez Antónia Paulo Feijó, foi a vítima. Nos últimos 15 dias aconteceram 6 casos parecidos a este, envolvendo, sumiço e assassinato.
Ângelo Feijó, marido da vítima, contou em detalhe ao Novo Jornal o último dia em que manteve contacto com a esposa, revelando mistérios sobre a morte da parceira.
“Eu fiquei muito preocupado porque não encarei muito bem essa saída da minha esposa, digo isso, porque ela, antes de ter saído de casa, havia-me informado que não estava a sentir-se bem, mas mesmo assim insistiu em sair de casa”, conta, salientando que passadas mais de três horas, decidiu ir ao trabalho da esposa, mas não a encontrou.”, explicou ele em declarações ao Novo Jornal.
Ângelo Feijó disse ainda que, tão logo a sua esposa saiu de casa, o telemóvel ficou desligado, o que motivou a realização de buscas nos hospitais, morgues, cadeias e outros pontos da cidade de Luanda, ele também não suspeita o que poderia causar a morte da sua parceira, pois ela era uma pessoa da “PAZ”, relatou ele.
As autoridades competentes prometeram dar respostas sobre o caso e levar os culpados à justiça.
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