Adriano Manuel, presidente do SINMEA (Sindicato Nacional dos Médicos Angolanos), acusou nesta sexta-feira, 03, o Ministério da Saúde de falta de seriedade nas negociações do seu caderno reivindicativo, apesar dos encontros para o efeito das mesmas, que decorreram nos dias 01 e 02 de dezembro, após os médicos anunciarem uma greve nacional prevista entre “06 e 10 de dezembro”.
O titular em causa, passou a informação de que, inicialmente havia sinais de pontos convergentes, mas depois, a entidade ministerial «deu o dito pelo não dito», tendo assim revelado também que os médicos fizeram algumas cedências, como aceitar a transferência do presidente do sindicato para um outro hospital, por ser do interesse do Sindicato em não enveredar para a greve, mas o Ministério mudou a postura inicial, por este motivo, é reafirmada a greve nacional a partir da próxima segunda-feira.
Adriano Manuel, declarou que: “Não foi do seu espanto ver que no segundo dia das negociações, o Ministério deu o dito pelo não dito depois de ter aceitado as propostas do sindicato, mesmo depois de o sindicato fazer profundas cedências, sabendo que o Ministério da Saúde estava a extrapolar o ordenamento jurídico angolano”.